[post de leitura não recomendada a leitores impressionáveis em geral, fumadores com vontade de o deixar de ser, e família próxima que (extraordinariamente) ainda dê credibilidade aquilo que me ouve dizer]
É curioso verificar que os males que se me notavam, na pele amarelenta, nos olhos baços, nessa postura mofenta e anémica que era eu, quando fumava, se limparam da minha superfície ainda nem chegados os quatro meses de abstinência.
Agora, sinto-os por dentro – esses males habitam neste momento algures nos subterrâneos deste desventurado corpo. Em vez de escorraçados, sinto-os afundaram-se – e alastrarem-se – ainda mais em mim. Não sou médico, mas algo me diz que as maleitas se enganaram no lado por onde deveriam estar a sair.
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