na, na, na … este também não vale *

Não tinha nenhum sentido

que um blog que sempre se manteve umbilical alheio aos egos da blogosfera que não o do seu autor, que nunca bojardou serviu de palco às fisgadas de fel que tantas vezes se avistam a cruzar o hiperespaço da blogosfera com destinos cinicamente determinados,

fosse agora, na hora da despedida, ceder à publicação de um post jocoso sobre o que outros proferiram (mesmo se o que os outros proferissem fosse uma inacreditável e hilariante afirmação do género “eu que praticamente criei a blogosfera“).

Não, claro que não tem de ser assim. Fiquemos mesmo por aqui, neste sossegado sepulcro, e deixemos essas lides para quem fica por aí a (hiper)estrebuchar.

* Ah, e este não conta como post, como é evidente. Apenas aqui está porque pretende justificar a retirada de um post que aqui tinha acabado de ser publicado, post esse que também não era um post uma vez que se tratava de um anexo contendo exemplo figurativo ao post adenda (e que por isso também não contava como post) do post que anuncia o fim do blog, esse sim, o último post, como aliás deve ser.


27 responses to “na, na, na … este também não vale *

  • catarina

    Poizé Zé…mas como eu uso o bloglines, acabei de chorar a rir com o post que acabaste de apagar. Até o copiei e tudo, vê lá tu! Fica aqui nos meus arquivos de textos de antologia. É que a minha reacção ao mastro principal daquela embarcação foi a de cair para o lado e pensar, porra pá, se este mastro é assim deste tamanho só pode ser em oposição ao que veio com a embalagem original…:DDDD

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  • Ai que me desgraças Mulher!!! Ao menos deixa-me partir condignamente.

    (eu fartei-me de rir mesmo foi com a mastreação da barcaça original. será que alguém pode pensar assim? há pilinhas assim tão grandes?)

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  • catarina

    opá mandei-te um ditado via privada. :D

    Era essa a mastreação que me referia no comento anterior, pá! A do troar cósmico.

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  • Hipatia

    Às vezes penso que há gente que nunca cresceu, ficando para sempre enfiada num qualquer balneário da adolescência a medir a pilinha pela pilinha do vizinho. São assim uma espécie de Adrian Mole, de borbulha em riste e uma Pandora que nunca se abriu ;-)

    Já te tinha dito que também uso o Bloglines?

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  • Blogoquê? ai o caneco! isto um homem aqui já nem tem margem de erro: primeiro há um tipo que diz que praticamente criou a blogosfera (e este praticamente faz toda a diferença) e o pessoal estica-se logo a sugerir que ele é um cachopo convencido e tal. Depois outro tipo, mais modesto que o primeiro, e mais trapalhão também, já que não só não criou a blogosfera, como nem sequer se dá bem com estas coisas dos post’its, e por isso hesita, e quando está a por puxa o post logo para trás e diz “ufa”, e põe uma coisita assim a disfarçar e a dizer que “nada, nada, não estava a dizer nada”, e não é que o pessoal se põe a dizer que “ah mas eu sei o que ias dizer, eu tenho aqui uma coisa descodificadora de balbucios (e não é que esta palavra existe mesmo) que já vem com o Blogolinhas ou lá o que é, e que consegue ler as coisas que quase chegaste a dizer, ai ai”.
    Tá bem que esta merda (aqui em baixo nos comentários um gajo já pode usar uma linguagem mais descontraída não sei se já disse isso) é assim tudo mais ou menos virtual, mas isso das meninas saberem o que um gajo afinal não quis dizer, ou escrever, ou seja lá o que for, está mal, está mal.

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  • Mas o “Troar Cósmico” estava bem não estava?
    Pois está-se mesmo a ver que um gajo que cria a blogosfera quando diz qualquer coisita, isso há-de ser assim mesmo, com um Troarrrrrrrr cósmico, tipo peido intelectual vá lá

    (que vergonha! dois anos de contido labor blogosférico atirados às urtigas assim num ápice)

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  • Jill

    Ó pá, então uma pessoa distrai-se umas horitas a tratar de assuntos em meios não virtuais e perde logo assim o melhor da história?? Não se faz!!!! ;)

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  • provisorio

    Não gosto muito de me meter onde não sou chamado, muito menos quando, como já disse antecedentes não conheço; mas mesmo correndo o risco de ler um “fica lá quieto no teu canto”, permito-me, porque continuo a achar interessante este vai e vem, perguntar, já que ainda não entendi, a razão da indecisão em continuar, parecendo-me que além de uma vontade latente em manter os escritos, se denota uma, digamos, nostalgia pelo que já se publicou, e pelas dissertações originadas. Quase diria que o autor quer morrer mas não se quer matar.
    Voltarei se possivel for.

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  • jpt

    bem, ja percebi que escreveste algo contra mim, demiurgo blogosferico, e que depois tiveste vergonha e apagaste. Ora como outros o leram sera da mais elementar justica que me proporciones a atoarda a mim dirigida de molde a que te possa responder, se assim o entender. portanto, ou o repostas ou mo envias por email. mais nao digo, este gemeabundo despedidor ja custa

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  • O melhor da história Jill, estes estertores de agonia final? Este pequeno brilho fátuo que agora se liberta? Francamente

    “Quase diria que o autor quer morrer mas não se quer matar”. Nem mais, provisório, embora talvez invertesse a ordem da frase. Mas já agora diga-me, tem solução?

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  • Contra ti? Bem, até que podia ser … e vendo bem foi até atrás da tua miniscente entrevista que encontrei tal atoarda, a qual acabei por não editar (eu não apago o que escrevo, condiciono é o seu estado de edição). E não tivesses tu, apesar do mau feitio, algum bom senso, e quase te punha o “eu que criei a blogosfera” na boca. Acho até simpático seres o meu patter blogosfericus e ficarem por tua conta os encargos desta minha cerimónia fúnebre, já que foste tu quem apadrinhou e meu baptizado aqui. Quanto ao post, sua ironia e vitupérios, leva em conta que os indícios do mesmo são traçados pela simpatia da Catarina que arrasta sempre consigo um vento de riso, pelos vistos já não só pelo que escreve mas pelo que lê também, e dá-lhe o devido desconto. Ah, foi pelo “troar cósmico”? Ah ah ah, ó meu neptuno amigo olha que há ainda quem tenha a voz mais grave que tu. Mas vai por mim, para além da irritação e, porque não dizer, alguma rebeldia juvenil com que invectivo contra o meu recentemente descoberto pai blogosférico, não há ali graça nenhuma, nem a tua graça quer ser para ali chamada, assevero-te.

    Vacilo, eu, neste ir e não ir? Não. Este é um movimento pendular de saída mas que se vai desenhando sempre no mesmo sentido (e que só não manifesta mais verticalidade porque a porta de saída é em frente e não para cima), e sobre o qual os leitores mais desatentos só tomam conhecimento quando a espaços o vêem por mim explicitamente declarado.

    Mas vacilaste tu, ao colocar-me nessa tua lista de premiozinhos (está a chegar o natal não é? Ainda bem que estarei de férias nesse período do carnavalismo blogosférico, do toma lá um linkezinho e obrigadinho pelo teu). Não vês tu que aí a referência a esta casa desacredita todas as tuas outras circunspectas nomeações?!

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  • jpt

    1. como progenitor da blogosfera em portugues dou premios a quem quero e nenhum deles desmerece. sao alias a razao de ser da blogosfera em portugues
    2. em pendulo de saida andamos todos, ate eu demiurgo nao’imortal
    3. entretanto, e antes de pendulares totalmente, da-me la o meu linkezinho de volta, que isto somos uns para os outros e uma mao lava a outra e as duas o tecnhorati

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  • Fernando

    Pois bem Zé, solução efectivamente não terei,uma vez que essa apenas ao demissionário cumpre determinar.
    Mas, tal como com o hábito de fumar, que me parece não adoptou, costumo cómodamente utilizar o adágio “perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe”. Ora neste caso, por “nefasto?” que lhe possa ser o facto de continuar, é patente o desejo e a falta que lhe fazem os seus escritos e publicações.
    Pois que continue então, já que, e falo por mim, a avaliar pelas ultimas divagações, se bem que a titulo final, interesse não lhes falta, quanto mais não seja pela maneira de as “postar”. Já agora gostaria de encontrar publicações da “normal ordem do dia”. Como já disse, antecedentes não lhe conheço, e, não tenho por hábito rebuscar o passado.
    Decida pois, mas decida pela continuidade, já que a renúncia não me parece seu apanágio. Voltarei se possivel for.

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  • provisório

    Entenda Fernando como provisório.
    às vezes os dedos, tropeçam-me nas teclas

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  • JPT:
    1.Os prémios? logo vi. Já não havia pedestais lá no mundo de fora para tanta gente não é?
    2. Lá está ele. Ok, deixo-te ser o meu demiurgo na exacta medida em que isto também pode ser uma minha reencarnação. Mas que fique claro que o pai da blogosfera não és tu.
    3. Mas qual link, o de cima? esse não que (pode não parecer mas) é agradecimento e retribuição pela nomeação. O que dizes que desapareceu/que se apagou? caramba, mas se te digo (mais uma vez, teimoso) que esse nunca houve. Eu já lá vou ao teu technorati tirar isso a limpo!

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  • Caro Fernando, ainda que provisoriamente uma vez que voltou a ser Provisório:

    Os meus dois anos de passado são transparentes e estão aqui ( http://www.apenasmaisum.weblog.com.pt) organizados por gavetas. É só escarafunchar. (e não ligue ao pessoal que por lá anda, aquilo é gente catapultada pelo google à procura de sexo, como infelizmente o meu sitemeter confirma)

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  • jpt

    eu nao sou o teu demiurgo. eu sou demiurgo nacional (ou mesmo pan-nacional). criei a blogosfera em portugues, por isso sou reconhecido e agradecido. e aceito, com naturalidade, as homenagens prestadas. como essa do elo que acabaste de retribuir. a cuja, como eh obvio, me ‘e ontologicamente devida.

    espero que nao termines este blog – de vez em quando fazem-me falta elos, espero-os (tambem) daqui. sim, qu’isto de ser o Grande Arquitecto apela a adoracao alheia

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  • provisorio

    Pois bem,já que me permite, darei então uma volta pelo seu canto, e, voltarei se possivel for.
    Fernando sou definitivamente. O vai e vem de rectificações apenas se deve ao facto de como maçarico estatutário que sou, não conhcer ainda a estrura, digamos tecnica de link, linkados e afins deste universo.

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  • provisorio

    Escaranfuchado que está o canto do autor, se bem que de forma mais ou menos aligeirada dado os afazeres profissionais, mais intrigado fico, acerca das razões que levam o dito a pôr-lhe fim, tal cavalo de desporto que terá partido a perna.Pena é, que se abata um tão interessante animal, apenas e só porque, parece-me, não conseguirá eventualmente um primeiro prémio.
    Voltarei quando estiver restabelecida a continuídade.
    Fernando.

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  • JPT, tu encarnas oh demiurgo. Mas ’tá bem, leva a taça, ou melhor, vai lá ver se a tiras aí ao outro semi-deus que eu fico aqui ao fundo a ver os trovões de tal disputa.
    Provisorio, não vale a pena. Não me conseguiria nunca convencer que conseguiu deduzir tudo isso entre as 11.10 e as 3.20, mesmo que só tivesse comido uma sandes ao almoço. Olhe que eu sei a lixarada que por lá pus. E depois sobrevêm os lapsos vê: olhe não parti a perna, apenas tive uma rotura dos gémeos como anuncio no lá passado recente, isto se ambos entendermos que para o caso em apreço eu posso passar por cavalo claro; e olhe, eu fujo do mérito e do reconhecimento como o diabo da cruz (primeiros lugares? onde foi buscar a ideia? se (trans)lendo-me deveria compreender que eu sou o do meio da fila, nem muito à frente nem muito atrás, como na tropa). Finalmente não duvide das minhas razões do fim; pelas minhas contas serei dos bloggers mais experientes em anunciar o fim do seu blogue.

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  • provisorio

    Ora bem, (“nortenhamente” falando!)

    Como referi, escarafunchei o seu canto de forma aligeirada.
    Quanto ao cavalo, por certo o terá entendido como alocução figurativa. Na pratica e sem figurativos, sabe que se abate um cavalo porque partiu a perna. Não porque o quadrupede não sobreviva saudavelmente,o que alegadamente e á laia de justa justificação se quer fazer crer, mas porque o fim a que se destinava perdeu a razão de ser.(ou seja, não mais terá condições para conseguir um lugar da frente, muito menos um primeiro lugar.)
    Resumidamente e sem mais delongas, o que lhe quero dizer, é que acho o seu canto suficientemente interessante para ser extinto.
    Esta opinião é ainda reforçada pela percepção de que a extinção do canto, além de penosa deixará sentimentos menos agradáveis ao seu autor. Mas ele é soberano nas suas terras, e fará delas e com elas o que muito bem entender.

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  • Como lhe disse desde o início Provisório, continuo a concordar com tudo o que diz! Até na parte em que diz que acha “este canto suficientente interessante para ser extinto.”
    Bem, e agora vou concentrar-me no post da ressuscitação se não se importa. É que é dificil arranjar mais argumentos … já foram tantos! Por acaso estou a lembrar-me de um caso de um blogger que uma vez anunciou a sua despedida da blogosfera, com uma antecipação e pompas extraordinárias. (um pouco ao contrário de mim que primeiro digo que fecho e depois é que fico a pensar porque quero fechar) E então começou um countdown de post’s, que já não me lembro bem mas deve ter começado para aí no -329 mais coisa menos coisa. Depois veio por aí fora a lançar post’s à esquerda e à direita e vinha com tal frémito de escrita que quando deu por si estava quase a ocludir-se. Via-se-lhe a preocupação. A produção de post’s reduziu o seu ritmo subitamente, mas o fim inexoravelmente a aproximar-se. E aquilo arrastava-se, e arrastava-se, tornava-se uma morte lenta. Via-se que o tal blogger já queria tudo menos fechar o blog e por trás calculava-se a sua atrapalhação. Mas nisto há um comentador que terá sido mais indelicado, e que incentivando-o lá foi perguntando em tom jocoso se ainda demoraria muito. Ora, que melhor poderia acontecer? O tal blogger não perdeu ensejo de se ressuscitar e como seria de esperar o post seguinte, o que seria o post “0” , explicava então com toda a cuidada argumentação que só para que essa gente de má-fé não se ficasse a rir, o blogger tinha decidido então que iria continuar o Blog. E só por isso.
    Agora o problema é que aqui não há comentadores mal-intencionados e que gostem de chavascal e além disso eu não ando com muita vontade de contradizer quem quer que seja. Calcule-se, nem a mim. Isto de ter um blog, e até para o finar, é uma verdadeira carga de trabalhos digo eu.

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  • provisorio

    Apraz-me saber que se vai dedicar ao post da ressurreição; essa que de facto não terá razão de ser uma vez que morto não terá havido.
    Mas, ainda assim, seja. Dedique-se á ressurreição.
    Voltarei se possivel for

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  • provisorio

    Ah, ficou-me nas teclas!!
    Sem utilizar o chavão “A pedido de várias familias”

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  • rafael

    o google nao vale merda fale pro dono que ele eum corno viado emtedeu a parada meu irmao

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  • emtendi sim meu irmão, ele é um corno de viado diz bem

    … o dono do google, acho

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