essa ânsia final pelo livro editado, pelas palavras impressas,
(não ironizo; até confesso descaradamente que também a sinto),
terá a ver com o síndrome da imortalização?
Mensagem privada: N., enfim, até tenho pensado no assunto. Se as soubesse casadas com belas ilustrações quiçá não arriscaria o despudor de grafar algumas.
* dos privilégios do autor deste blog consta a ‘autodistinção’, mormente a de poder realçar em post aquilo que em boa verdade deveria apenas evoluir na caixa de comentários do post debaixo
30 de Janeiro, 2008 at 7:06 pm
Faz sempre bem ao ego e o gozo da feitura ultrapassa qq desagradável ânsia.
O medo resolve-se com um pseudónimo
Não vejo necessidade de ilustrações… confesso q fujo de livros ilustrados… as palavras ilustram muito mais sozinhas do que com a bengala da ilustração ( sorry pela repetição)
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30 de Janeiro, 2008 at 8:33 pm
Eu não sinto. Não tenho absolutamente desejo nenhum de publicar livros.
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1 de Fevereiro, 2008 at 12:34 am
Isso do livro é pedir pouco… a imortalização a sério é nas cabecinhas dos outros. ;)
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11 de Fevereiro, 2008 at 5:36 pm
não há medo Margarida. e a forma do livro pouco importa (edições de autor são escritas mudas, não propôem sequer aliciar ninguem), o que importaria era apenas fazê-lo com quem o propôs
eu sempre disse que também não o sentia Clara, e acho que não o sinto ainda, mas algo me anda a fazer mudar de sentires … talvez a desertificação nas letras deste blog
(não hierarquizo os livros relativamente a blogs, sobretudo quando estes presumem edições com tiragens em numero inferior às visitas diárias, semanais ou mensais que se colectam num blog. por isso presumo agora que posso olhar para a possibilidade como uma alternativa, e não com uma presunção literária. é o fazê-lo, organizar os textos, relê-los, refazê-los,contextualizá-los, sequenciá-los, é tudo isso, brincando com as palavras, aquilo que poderá trazer prazer … quando o de escrever por alguma razão obscura se me desvaneceu)
Maria Árvore, tanto também não mulher. Deve ser horrivel saber que habitamos nas cabeças dos outros!
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