@Zé 2010
esta espontânea anotação, qual grito, dedico-a, com genuína solidariedade, a todo o oprimido e injustiçado género masculino
… coragem e abnegação, malta!
@Zé 2010
esta espontânea anotação, qual grito, dedico-a, com genuína solidariedade, a todo o oprimido e injustiçado género masculino
… coragem e abnegação, malta!
Há alturas em que um homem se deve saber convocar para o silêncio. Não porque nada tenha para dizer, mas porque não tem o direito de contaminar os outros com o seu ruído.
Há para tudo. Eu, por exemplo, gosto de gaiolas. Sábado encontrei uma linda, daquelas construídas em reticulado de madeira e acabei por a comprar.
Não foi difícil arranjar-lhe um canto lá por casa. Mais difícil tem sido desfazer a estranheza de quem pergunta e me ouve dizer que não, que é para ficar assim mesmo, desabitada e inútil, pois não pretendo lá pôr nenhum passarinho.
Não se pode gostar só da gaiola … e dos pássaros fora dela?
Vê-lo mais alto e mais belo que nós, mais treinado e mais dotado,
vê-lo, com coragem, a afrontar os caminhos de que nós nos desviá(va)mos,
esses caminhos que nos confrontavam com a nossa timidez e os outros,
e saber que nisso acontece toda uma forma diferente de se fazer vida
pode bem ser o “sonho de uma noite de verão”, de qualquer pai
Bravo Lizandro!