À autora acho-a descomedida, (cada um tem o seu registo e inventa o seu avatar da escrita como bem entender; não estou aqui a julgar quem está por trás dos textos, que não conheço de lado nenhum, mas sim o mote da escrita, a única coisa sobre a qual me é legítimo pronunciar), mas nunca resisti a manter-me espiolhando o que escreve, pois no meio desse desaforo todo vão brotando coisas com que concordo absolutamente, como esta!
18 Maio, 2012
das intimidades às fatuidades de cada um
By Ze
This entry was posted on Sexta-feira, 18 de Maio, 2012 at 1:45 pm and posted in Anotações, Replicações. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.
6 responses to “das intimidades às fatuidades de cada um”
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21 de Maio, 2012 at 7:25 am
Aqui, desculparás, mas discordo. Um tipo tem o direito a comover-se com as mortes massacradas ou famélicas, a dar a solidariedade aos pobres sudaneses ou aos putativos emparedados mineiros chilenos, aos vizinhos de Atocha? E depois não se pode comover com a morte de alguém que “cruzou”, ainda que como pessoa pública? Um blog é um diário: estou em Maputo, a entrar num café para um copo de fim de dia, recebo um SMS de um amigo daqui, daqui mesmo, nem emigrante é, que diz simplesmente “Miguel Portas morreu”. Comovo-me. Não gosto do homem público, não gosto dos ex-comunistas que sairam depois de ieltsin tomar o poder, não gosto dos BEs, a única vez que o vi foi em Maputo num grupo com o qual eu ia ter e arranjei maneira de me esquivar ao convívio, fui-me embora só para não ter que o cumprimentar. Mas morreu de cancro do pulmão, aquilo que tem ceifado vários dos meus, aquilo que me assusta entre-cigarros. Comove-me, e ainda mais que em Maputo um moçambicano me informe disso (é sociologicamente interessante). Não escrevi nada, mas podia ter metido algo. É prostituição da dor? Ou é diário? É diário, seja lá o que uma qualquer blogo-tia entenda
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24 de Maio, 2012 at 8:24 pm
surpreendes-me com o teu comentário. a preguiça não me leva aqui a contrapor sobre o que já é obvio que penso sobre isso de tornar íntimas as dores alheias. fica para conversa de algum pós-jantar. e nessa agenda, que aqui acrescento só para não nos esquecermos, ainda mais me choca os cronistas diários, tipos que até aprecio como o MEC, a deixaram em linhas de imprensa as suas mais profundas dores. alimento de quem? para quê? acho um absoluto absurdo isto das coisas que nos são tão ínitmas e pessoais serem trazidas à tipografia de um qualquer jornal, em jeito de relato. nem sei qual a disfunção maior, se a dos que as tomam como deles, ou a dos que recebem a jorna da escrita, grafando-as em jornais públicos, e aqui nãos e fala de desabafos de blogs, mas de peças que são pagas, a enorme infelicidade e intimidade de uma situação a servir de mote, a alimentar, a inspiração de mais uma crónica que às 18h tem de ir para a forja. mas lá está, é coisa que não tem razão de lado nenhum, apenas diferentes sensibilidades.
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1 de Junho, 2012 at 2:58 pm
quando o sasseti morreu, passei por estes dois lados
sim, não, talvez
a conclusão a que cheguei, é que sim as homenagens na norte justificam-se. Se silêncio houvesse, chocaria
mas também chateia ver quem em vida nunca lhe ligou chavo, de repente, virar membro de clube de fãs
as homenagens fazem-se em vida E morte
quem só se lembra das pessoas quando morrem está errado
mas quem se lembra delas só em vida, está bem, mas podia estar melhor
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1 de Junho, 2012 at 2:59 pm
na norte = na morte
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1 de Junho, 2012 at 5:25 pm
oh amigo LC, o amigo andou por aí em visita espeleológica ao blog todo!
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1 de Junho, 2012 at 7:06 pm
todo, todo não.
que não sou assim tão lambão
(partindo do principio que o LC, é para mim)
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